segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Federer: o momento da retirada


Este é sem dúvida um dos assuntos mais tocantes da atualidade, quando é que o melhor tenista de sempre irá por fim a uma carreira única.

Ainda no ano passado já se assistia a uma quebra física/psicológica/motivacional do "King" Federer, mas o facto de termos uma edição dos Jogos Olímpicos, em relva, no mesmo complexo onde se disputa o Wimbledon, a chama ainda estava bem acesa pois estavam reunidas todas as condições para que o suíço voltasse à grande forma e aos grandes resultados: venceu o Wimbledon, mas o grande objetivo não foi cumprido, tendo sido o Murray a ganhar a final desses mesmos Jogos Olímpicos.

Este ano, já disse por duas vezes que o Fedex poderia ter saído pela porta grande, ou em Gstaad, no "seu" torneio, ou no Wimbledon, que sendo o Grand Slam mais emblemático, é aquele em que o suíço espalhou mais magia. Um ano em que apenas vence um torneio menor, em Halle, e sai do top5, onde permaneceu por quase 11 anos, indica que algo não está bem. Continua a dizer que tem como objetivo os Jogos Olímpicos do Brasil de 2016, mas em terra batida, e já com 35 anos, será uma tarefa bastante difícil, mas o Federer será sempre o Federer, e ainda esta semana demonstrou frente à sua ovelha negra que não pode, nunca, ser subvalorizado.

Veja-se o exemplo do Tommy Haas, se o Federer fizer uma pausa para recuperar a sua condição física e mental a 200%, quem sabe se não volta ao topo do ténis? Afinal, ainda nem há 1 ano era o líder do ranking ATP!

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